O cotovelo é uma articulação importante do corpo humano, responsável pela flexão e extensão do antebraço e contribui também para a rotação da mão. No entanto, é uma articulação vulnerável a fraturas e luxações, que podem ser bastante dolorosas e limitar a mobilidade. Neste artigo, vamos falar sobre as causas, sintomas e tratamentos para fraturas e luxações do cotovelo, além de algumas dicas para prevenir essas lesões.
As fraturas do cotovelo podem ser causadas por uma queda com o braço estendido, um trauma direto na região do cotovelo ou por um movimento brusco de torção do braço. As luxações do cotovelo ocorrem quando os ossos dessa articulação se deslocam de sua posição normal, também causadas por queda, trauma ou movimentos bruscos de rotação.
As luxações podem ocorrer isoladamente ou associadas a fraturas dos ossos que compõem a articulação do cotovelo – o úmero, o rádio ou o cúbito. A tríade terrível do cotovelo é uma lesão caraterizada pela luxação do cotovelo a que se associam fraturas do rádio (tacícula radial), do cúbito (apófise coronóide) e lesão ligamentar extensa.
Os sintomas mais comuns de fraturas e luxações do cotovelo incluem dor intensa na região do cotovelo, inchaço, deformidade e dificuldade para mover o braço. Em alguns casos, pode haver também uma sensação de formigueiro ou dormência no antebraço e mão. Em casos mais graves, pode ocorrer a perda da extensão ou flexão dos dedos ou do punho
O tratamento para fraturas e luxações do cotovelo depende da gravidade da lesão. Em casos mais leves, de luxação isolada, pode ser necessário apenas imobilizar o braço com uma suspensão braquial ou gesso por algumas semanas, para permitir que os ossos se recuperem. Em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para fixar os ossos com pinos, placas ou parafusos. A redução da luxação, ou seja, a colocação dos ossos de volta na sua posição normal, é essencial para o tratamento da luxação.
O cotovelo é uma articulação particularmente sensível ao trauma e à imobilização, pelo que é frequente a rigidez – limitação da mobilidade e capacidade de movimentar o braço. A estratégia de tratamento deve promover o menor tempo de imobilização possível para a cicatrização da lesões ósseas e ligamentares, permitindo igualmente a mobilização mais precoce.
É importante a avaliação por um ortopedista especializado em cotovelo para determinar a extensão das lesões ósseas e ligamentares, assim como o envolvimento de estruturas nervosas que possam estar comprometidas.
Quando a auto-redução é impossível, deve procurar-se a avaliação num serviço de urgência o mais brevemente possível.
Algumas medidas simples podem ajudar a prevenir fraturas e luxações do cotovelo. Entre elas, destacam-se:
A avaliação por um especialista do ombro e em medicina desportiva permite uma abordagem integrada e o retorno à atividade pretendida o mais rapidamente possível.